Pelicanos de Balandrau.

"Que cada um se esforce individualmente e de acordo com as possibilidades de sua inteligência; mas que cuide de não censurar os demais, seja porque ele não os entende ou porque eles não o entendem, já que sempre ocorre um dos casos, e freqüentemente ambos de uma só vez. Toda opinião sincera merece por tal razão ser respeitada, ainda que possa haver discordância em seus méritos. A verdadeira liberdade de pensamento mede-se pela liberdade que cada indivíduo sabe conceder aos demais" PEDRO DONIDA

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Templo de Salomão:.


Segundo os registros bíblicos, construir um Templo ao Deus de Israel era o pensamento de David, pai de Salomão. Mas Deus proibira-o de tal, pois David havia participado em inúmeras guerras e com isso derramado muito sangue. Ficando o cargo para o seu filho Salomão.

Como Salomão era muito novo, David, antes de morrer, começou os preparativos para o Templo. Juntou muito ouro, prata, ferro e bronze e deixou madeira e homens experientes para trabalharem estes materiais. Entregou a Salomão o desenho do Templo, semelhante ao Tabernáculo recebido por Moisés no Monte Sinai, o modelo e os utensílios a serem confeccionados, juntamente com as tábuas dos Dez Mandamentos e a Arca da Aliança.

O Tabernáculo era o lugar de culto do povo de Israel antes da construção do Templo. Nele se guardavam a Arca da Aliança e os objetos sagrados.

O Templo seria edificado em Jerusalém no monte Moriá. A sua construção foi iniciada no segundo dia do segundo mês do quarto ano do reinado de Salomão (II Crónicas 4:2). Para a obra, o Rei fez um recenseamento dos estrangeiros e contou 153.600. Destes, designou 70.000 para o transporte dos materiais, 80.000 para cortar pedras nas montanhas e 3.600 para dirigir os serviços. Foram necessários também 30.000 trabalhadores de Israel que se subdividiram em grupos de 10.000 homens.

Hiram, um artesão encarregado de obras de bronze, fez duas colunas de bronze, enfeitadas com romãs, que não tinham a função de sustentar mas sim a de ornamentar.

Seus nomes eram Jaquim (ele estabelecerá) e Boaz (ele vem em poder). Fez o Mar de Fundição ou Mar de Bronze, um tanque grande que era o principal depósito de água destinada aos ritos de purificação para a santificação. Era usado pelos sacerdotes.

O Templo serviria para guardar os tesouros mais valiosos do reino, o mais valioso era a Arca da Aliança. A Arca era uma caixa de 1,20 m de comprimento, 0,75 m de largura e 0,75 m de altura. Era feita de madeira de acácia e recoberta de ouro puro. Continha, num período anterior ao de Salomão, as duas tábuas dos Dez Mandamentos, um vaso com maná e a vara de Arão. Era um símbolo da presença e da glória de Deus, santificava o lugar onde repousava.

A Arca era transportada só por sacerdotes ou por levitas e na festa dos tabernáculos, no mês de Outubro, os sacerdotes levaram-na para o Templo.

O Rei Salomão e todo o povo reuniu-se diante dela e ofereceu sacrifícios de ovelhas e de bois. Eram tantos os animais que não puderam ser contados. Os sacerdotes colocaram a Arca no Templo, dentro do Santo dos Santos, debaixo das asas dos querubins. Quando os sacerdotes voltavam do Santo dos Santos, uma nuvem brilhante encheu o Templo e foram obrigados a sair, porque a Glória do Senhor preenchia todo o espaço.

Salomão orou ao Senhor e pediu que abençoasse o povo agradecendo a Deus pela sua felicidade e pelas demais bênçãos. Também pediu que se cumprisse a promessa de manter a descendência de David no poder. Na sua oração de louvor a Deus, pede ainda que proteja o Templo de dia e de noite e que responda às suas orações e às do povo de Israel. Pede que a Justiça de Deus prevaleça nas causas do povo e que Deus perdoe sempre quando se mostrarem arrependidos de coração. Pede também resposta à oração dos estrangeiros. Esta oração de Salomão é a mais longa registrada nas Sagradas Escrituras (I Reis 8: 22 a 53).

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